Madre querida, relatei o primeiro trabalho que Jesus e vós vos dignastes realizar por ruim; era apenas o prelúdio dos que me deviam ser encomendados. Quando me foi dado penetrar no santuário das almas, vi logo que a tarefa ultrapassava as minhas capacidades. Lancei-me, então, nos braços de Deus e, como uma criancinha, escondendo o rosto nos cabelos Dele, disse-Lhe: Senhor, sou pequena demais para alimentar vossas filhas, se quiserdes dar-lhes, por mim, o que convém a cada uma, enchei minha mãozinha e, sem deixar vosso colo, sem desviar a cabeça, darei vossos tesouros à alma que vier pedir alimento. Se ela gostar, saberei que não é de mim, mas de vós que a recebe; se reclamar, não ficarei perturbada, procurarei persuadi-la de que esse alimento vem de vós e evitarei procurar outro para ela.
Madre, desde que entendi ser impossível fazer alguma coisa por mim mesma, a tarefa que me impusestes deixou de me parecer difícil; senti que a única coisa necessária consistia em unir-me sempre mais a Jesus e que o restante me seria dado por acréscimo.